[Intro: From Documentary "Style Wars" + Mulher]
— O que você fez ontem à noite?
— Nós fizemos, hmmm, dois carros inteiros
— Era eu, Dez, e Mean Three, certo?
— E no primeiro carro com letras pequenas dizia:
— "Tudo é o que você vê…" e então, sabe
— Grande, grande, sabe, algumas letras prateadas
— Que diziam "crime na cidade", certo?
— Era o carro inteiro?
— Sim, sim, era o carro inteiro e tals...
— Escute, a cidade respirando...
— Escute, a cidade respirando...
— Escute, a cidade respirando...
— Escute…
[Verso 1: Mos Def]
A lua nova nasceu como uma coroa da metrópole
Brilhando, tipo "Quem está no topo disso?"
Pessoas tavam brigando, discutindo e curtindo
Gangstas da Pesada de Gotham no corre
Eu tô lutando com palavras e ideias
Meus ouvidos são aguçados, em busca do que transmitir
As escritas podem ser uma transcrição
Aí, não há momento em que o usual é aceitável
A vida noturna, vamos descrever o invisível, o indiscutível (Qual é?!)
Nós, New York, a Narcóticos, envoltos em metais e fibras óticas
Onde os mercenários são pagos por trocar informações por dinheiro
Bolsos de criminosos sedentos
E dureza para a classe trabalhadora com relógios de segunda mão
Arranha-céus colossais, com um custo de vida absurdo
Permanecer vivo? Você paga ou morre, sem opções
Nada de Batman + Robin
Não consigo diferenciar os policiais e ladrões
Ambos são parceiros, eles são sem compaixão, sem consciência
As vielas se tornam escuras, e corações incrédulos ficam endurecidos
Minhas garras de águia permanecem afiadas, assim como as luzes da cidade
Ou você encara isso ou fica paralizado
A bela Maça está ferida, mas continua doce
E se você decidir comê-la, pode perder sua vida...
Muitas bancas desapareceram...
As notícias da noite repetem quem morreu e quem foi preso
Destacando os selvagens, as médias da NASDAQ
Minha narrativa cresce para poder explicar essa existência
As luzes do porto permanecerão brilhantes à distância
[Refrão]
Tanta coisa na minha mente que não posso descansar
Som de disparos durante até o estampar do dia
Inspire, o brilho destas estrelas brilhantes
Expire, a fumaça do baseado que se perde no horizonte
Ouço a batida sumindo, tipo um chamado do passado
Eu não suporto, galera! Eu posso sentir a cidade respirando
O peito pesado contra a pele durante à noite
Como o último suspiro antes de partimos no trem da morte
[Verso 2: Talib Kweli]
Respirando fundo a cidade respira, dando passos perigosos
Chegamos num novo ponto baixo, que o Inferno congelou quando a cidade dormiu...
A Besta rasteja através da Selva de Concreto
Comunicando-se uns com outros e os policiais no helicóptero
Onde as águas caem de hidrantes direto para as sarjetas
A Besta caminha junto delas, mas as batidas que fazemos
O colocam do lado errado da história, o tornando visivelmente abalados
Tornando-os apenas êmbolos...
Os empurrando para uma morte que é marcada por números
Com pressão aplicada por Krylon
Manos brincando de Deus, mas tendo filho com mulheres duvidosas
Mas foda-se, nós lutamos uns com os outros tipo marionetes
Jurando que vocês possuem influência
Quando a única influência que você tem é sobre seu olhar
Recebendo conhecimento na prisão como uma bênção disfarçada
Procurando por Deus nos Céus, mas o que você vê é apenas poluição
São sonhos sendo desfeitos sob as asas da obscenidade
Pensamentos que as pessoas jogam ao vento
Lugares onde você poderia ser morto com estilo...
Mas tudo é justo...
É um paradoxo que chamamos de realidade
Então continuar representando o fará uma vítima da normalidade anormal
Assassinos Nascem Naturalmente tipo Mickey e Mallory
Não sabendo a maneira que isso tem influência tipo o salário da NBA
Alguns caras estão se apresentando para ilustrar o que vemos
Difícil ser alguém espirituoso quando essa merda balança suas crenças
Essas árvores que cresceram no Brooklyn, sementes precisaram ser plantadas
Eu tô perguntando se vocês me entendem e galera me deixou de lado
Minha pressão arterial subiu e ferveu
Porque os manos de New York estão agindo falsos em shows
Para os vencedores, os lucros vão...
Eu um L, vou até a 2, seguindo para a Gates
O tipo de vida cotidiana de New York, um estado do Império Romano
[Refrão]
Tanta coisa na minha mente que não posso descansar
Som de disparos durante até o estampar do dia
Inspire, o brilho destas estrelas brilhantes
Expire, a fumaça do baseado que se perde no horizonte
Ouço a batida sumindo, tipo um chamado do passado
Eu não suporto, galera! Eu posso sentir a cidade respirando
O peito pesado contra a pele durante à noite
Como o último suspiro antes de partimos no trem da morte
[Ponte]
— Escute ela... Respirando como eu...
— Olhar sincero, escondendo a tristeza e medo...
— O falso silêncio, sentimentos entre ela e eu escapando pela casa...
[Verso 3: Common]
Aí, no The Amen Corner, eu visualizava o bairro onde cresci
Senti o espírito indo ao vento, sabendo que meu amigo se foi pra sempre
Jogaram terra sobre seu caixão, a dor, eu não consigo esconder
Emoções mistas, uma luta que não venci ainda
Eu coreografo sete passos ao Céu
No Inferno, esperando expiar isso e fazendo minha grana crescer
Veterano de um guerra fria, é de Chica-eu-vim
É o que eu sei ou é conhecido
Então, alguns dias eu pego um ônibus pra casa, apenas pra sentir isso
Da minha casa, passo meses longe dela
Sentado na janela com a cabeça cheia
Ouvindo umas crianças falando palavrões
Meninas com mentalidades fracas, mas bundas grandes
Tentei ligar, ou mesmo bipar o Senhor, mas não consegui o número
É um mundo que cão come cão, você tem que seguir em frente
Algumas dessas terras vou ter que dominar
Fora da cidade, é onde eles nos querem
Afastando os rejeitados, criando casas de ricos
Minha vivência está entre Cabrini e Love Jones
Cercado pelo ódio, mas eu amo meu lar
Perguntei ao meu amigo como seria viajar pelo mundo
Foi difícil aceitar que ele jamais passou de Downtown...
É difícil, ouvi a cidade respirando durante o meu sono
A realidade eu toco, mas pra mim é difícil seguir
Ao fundo, eu ouvi meu mano respirando em seu sono...
A realidade eu toco, mas pra mim é difícil seguir
[Refrão]
Tanta coisa na minha mente que não posso descansar
Som de disparos durante até o estampar do dia
Inspire, o brilho destas estrelas brilhantes
Expire, a fumaça do baseado que se perde no horizonte
Ouço a batida sumindo, tipo um chamado do passado
Eu não suporto, galera! Eu posso sentir a cidade respirando
O peito pesado contra a pele durante à noite
Dê adeus às probabilidades, estou no último trem partindo