[Intro]
— Aqueles que acreditam no Ja, não serão condenados
— Mas aqueles que não acreditam, já estão condenados
— Apenas porque...
— Ele não acreditou
— Neste cara e no seu único filho
— Meu Senhor
[Refrão (x2)]
Por temer tanto a palavra, ele deixou para trás seu único filho
Para derramar o seu sangue, mostrando que a dor é amar
Mas eu não vou chorar...
Porque vivo para morrer...
Com dinheiro na minha cabeça e minhas armas apontadas pra cima
[Verso 1]
Sim, por que você deixaria algo que ama para morrer aqui...
...no frio e crescer como uma rosa sob o concreto
Belo eu sou, não é? Até eu murchar e morrer
Nestas mesmas ruas, você me deixou implorando, Senhor me deixe entrar
Eu não sei por onde começar desde que perdi o seu amor
Mesmo assim o seu amor era apenas para as drogas
Eu não sei se devo lhe abraçar ou encher você de balas
Fudendo aquelas vadias ao invés de reivindicar o que é meu por direito
Criou um buraco no meu coração por conta da dor que você me causou
Sem direção, você deixou o seu primogênito perdido
Dê ou receba um pouco, porque meu ódio por você
Cresce, ao longo dos anos, através de sangue, suor e lágrimas
Eu queria ser como você
Minha figura paterna, agora, eu quero brigar com você
Seu ordinário miserável, me deixou sozinho
E partes de mim nunca superaram
O fato de você ter saído de casa, mas mamãe era forte
"Não deixe que eles te aborreçam, este mundo é seu" ela disse
Agora nada irá me parar além de duas balas na cabeça
Na vida, há muito mais para vir, e quando tudo tiver acabado
Você perderá o amor, do seu único filho...
[Refrão (x2)]
Por temer tanto a palavra, ele deixou para trás seu único filho
Para derramar o seu sangue, mostrando que a dor é amar
Mas eu não vou chorar...
Porque vivo para morrer...
Com dinheiro na minha cabeça e minhas armas apontadas pra cima
[Verso 2]
Pobre com nada para viver e com certeza pronto pra morrer jovem
Eu sou uma sombra por atrás de uma arma, olhe o que me tornei
O medo de muitos neguinhos, e o desejo de muitas vadias
O amor que é muito mais profundo, no coração dos manos das ruas
Criado no gueto pelo gueto
Fui ensinado jovem a disparar armas, é assim que discussões acabavam
Aprendi a cozinhar cocaína
Nunca sair de casa sem uma arma
Aprendi a traficar com minhas vadias, sem dar chance pra problemas
Nunca confiando em você, de uma criança para um malandro
Eu fui treinado desde moleque, a engatilhar e atirar em vocês
Ame-me ou odeie-me, seu único filho
Me deixe viver ou me mate, o escolhido
Ja, sob uma arma, tenho que matá-los com certeza
Se você quiser, vai conseguir mais do que você desejou
Na vida, há muito mais para vir, e quando tudo tiver acabado
Você perderá o amor, do seu único filho...
[Refrão (x2)]
Por temer tanto a palavra, ele deixou para trás seu único filho
Para derramar o seu sangue, mostrando que a dor é amar
Mas eu não vou chorar...
Porque vivo para morrer...
Com dinheiro na minha cabeça e minhas armas apontadas pra cima
[Verso 3]
Eu queria ser para sempre seu
Veja agora, não somos nada além de duas almas perdidas
Imaginando-nos para se encontrar nas encruzilhadas da vida
Eu queimo um baseado, deito-me com meu olhos fechados
Num pensamento profundo tipo Brittany, é algo pelo qual quero morrer
Como diabos você consegue dormir à noite...
Sabendo que você fez mal a única coisa que você fez certo?
Apesar da perda, eu consigo esticar algo pequeno
Agora eu tenho um novo pai, seu nome é New York
Numa correria logo pelas ruas com uma arma, não ficamos de conversa
Porque quando é assim você basicamente vive na escuridão
Mas a luz irá brilhar dos céus e abençoará
Ja Rule, amado, seu único filho
[Refrão (x3)]
Por temer tanto a palavra, ele deixou para trás seu único filho
Para derramar o seu sangue, mostrando que a dor é amar
Mas eu não vou chorar...
Porque vivo para morrer...
Com dinheiro na minha cabeça e minhas armas apontadas pra cima